Quando o ser humano se coloca no lugar de um ser minúsculo, como uma abelha, uma formiga ou de qualquer outro ser, entende sua importância e seu lugar no equilíbrio universal. Ao se curvar para observar os pequeninos, se pode alcançar o entendimento da dimensão desta obra da natureza.
O plantio é livre, a colheita obrigatória, como ensina os antigos. Plantar o amanhã é esperançar. Semear estas sementes que possam vir a prosperar por dias mais sensíveis aos pequeninos, aos seres minúsculos, aos pássaros, as árvores, as flores, aos céus, as estrelas.
Que nossas crianças encontrem o pertencimento em nós hoje, e com integridade se desenvolvam e encontrem o lugar de aprendiz e através do coração, sentir e replantar suas próprias sementes.
E assim a paz se faz presente; Plantada, enraizada, fundamentada neste amanhã cada vez mais pleno em sua natureza.
Que possamos nos sensibilizar por esta sagrada obra do criador, alcançar os olhos dos pequenos mirins, a fim de que nosso amanhã venha sob o frescor de nossas águas e a sombra de nossas árvores.
Lua nova, Agosto 2023
Texto: Maria Amaral – Auxiliar Regional da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico na 9ª Região, Monitora Nuclear do Núcleo Estrela Dalva do Centro Espírita União do Vegetal** e Engenheira Florestal, especializada em Projetos Sustentáveis.
* Texto inspirado no Plantando o Amanhã – Programa Sócio Mirim da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico.
**A Novo Encanto é o braço ecológico da União do Vegetal e realiza atividades em parceria com o Centro.